A história de Audrey Hepburn

4.5.14

Hello people!

Há exatos 85 anos chegava ao mundo uma das mais belas mulheres do cenário hollywoodiano, Audrey Hepburn. Ela nasceu no dia 04 de Maio de 1929 em Bruxelas, Bélgica e morreu no dia 20 de janeiro de 1993 em Tolochenaz, Suíça.
Além de atriz, foi sinônimo de elegância, beleza e engajamento em causas humanitárias.
Em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial ganhou, em 8 de fevereiro de 1960, uma estrela na Calçada da fama de Hollywood.
Em 1999 foi considerada, pelo American Film Institute, a terceira maior estrela feminina de todos os tempos.
E em 2009 foi eleita a atriz mais bonita de Hollywood.
Sua morte se deu em virtude de um câncer de apêndice.


Início da vida de Audrey Hepnurn

O trabalho de Joseph Anthony Ruston, pai de Audrey (que tempos depois se tornou um banqueiro) em uma companhia britânica de seguros, fazia com que a  família viajasse muito entre Bruxelas, Inglaterra e Holanda. Por esta razão, Audrey pôde se tornar fluente nos idiomas inglês e holandês. 
Nascida Audrey Kathleen Ruston, e única filha de Joseph e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses), teve incorporado pelo seu pai o sobrenome Hepburn, tornando-se Audrey Hepburn-Ruston.
Ela tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.

Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha 9 anos e seu pai, um simpatizante nazista, deixou a família. 
Mais tarde, ela chamou este evento como "o momento mais traumático" de sua vida. 
Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato em Kent, na Inglaterra (de 1935 a 1938), onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. 
Em 1939 estourou a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que a cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.

A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações. Audrey muitas vezes comeu folhas de tulipa para sobreviver. O que contribui para que desenvolvesse desnutrição, resultando em anemia e problemas respiratórios. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes foram mortos na sua frente. Ela participou de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levar mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde, recusaria o papel de Anne Frank no cinema.

Entre 1939 e 1945, Audrey frequentou o Conservatório de Arnhem, onde treinou balé, juntamente com o currículo escolar. 
Anos depois ela conseguiu localizar seu pai em Dublin, na Irlanda, através da Cruz Vermelha. Contudo, ele ficou psicologicamente afetado. Audrey ficou em contato com seu pai e o apoiou financeiramente até sua morte. De acordo com um amigo da família, seus pais apoiaram Hitler e eram membros da União Britânica de Fascistas.

Carreira e vida pessoal

Com o fim da guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de dança Marie Lambert. Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma primeira bailarina. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfico para garantir o sustento da família.
Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista pela escritora Collette no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco.
Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.
As críticas para Gigi não foram favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida, que interpretava o papel principal, era destinada ao sucesso.

Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme A Princesa e o Plebeu. Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira.
O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz. 

Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o prêmio Tony por sua atuação em Ondine. A peça foi uma sugestão de Mel Ferrer, por quem se apaixonou durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954 e se casaram em setembro do mesmo ano. Audrey também fez Sabrina, que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar.

O filho de Audrey e Mel Ferrer, Sean, nasceu em 1960. Mas antes de Sean, as coisas não foram fáceis. A atriz queria ser mãe, porém os diversos abortos deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeriu que trabalhasse. Eles gravaram juntos Guerra e Paz, e ela estreou três comédias-românticas  (Cinderela em Paris, Amor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento) e um faroeste (O passado não perdoa).
 
Audrey Hepburn e George Peppard,
par romântico em Bonequinha de Luxo
Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo, em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a prostituta de luxo Holly Golightly ela recebeu sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois filmou Infâmia, Charada e Quando Paris alucina.

Em 1963, recebeu o papel principal do musical My fair lady, o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. 
Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça - devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganhou o Oscar naquele ano por seu papel em Mary Poppins.

Em seguida gravou Como roubar um milhão de dólares, Um caminho a dois e Um clarão nas trevas, este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.

No casamento com Dotti usou modelo
rosinha do seu eterno amigo
Givenchy,  
em Morges, Suíça
 em 18 de janeiro de 1969
Ela decidiu parar de atuar e se casou novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate. 
Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.
Decidiu voltar a atuar em 1976, estrelando Robin e Marian. Três anos mais tarde retornou em A herdeira.


Audrey e Robert Wolders
Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou Muito riso e muito alegria, e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.

Causas humanitárias

Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passou o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol).




Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em Além da eternidade. Este foi seu último filme. Audrey passou seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos..
Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se para o cólon. Faleceu às 19 horas no dia 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Encontra-se sepultada no Cemitério de Tolochenaz, na Suíça.



"Eu nunca pensei que eu iria posar
em fotos com um rosto como o meu."
-Audrey Hepburn



Obras depois de sua morte

No ano 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal. O anime Rec, faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes. Na Itália, foi criada a personagem de histórias em quadrinhos Júlia Kendall- inspirada fisicamente em Audrey Hepburn - pelo italiano Giancarlo Berardi, roteirista que já havia criado Ken Parker, outro título da Bonelli Comics.
Julia Kendall (Sergio Bonelli Editore) é uma criminóloga que mora em Garden City e que ajuda a polícia de Nova Iorque a solucionar crimes na cidade e arredores. Sua revista em quadrinhos é publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore. No Brasil é publicada pela Editora Mythos desde 2004 com o título de J.Kendall: Aventuras de uma Criminóloga.
Hoje Audrey Hepburn é reverenciada como atriz e como ícone de elegância e beleza feminina. 

Informações retiradas do Wikipedia e do site Old Hollywood Glamour. Imagens Google



Quadro da Audrey que fica na minha sala ao lado de outros clássicos
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Bjaum!


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6 comentários

  1. Ela foi linda até o fim, heim, Vera?
    belo post!
    Abraço,
    Jussara - www.minasdemim.blogspot.com

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  2. Oi Vera!

    Nossa, ela era linda demais! Não conhecia toda a sua estória, tão sofrida, não?
    Linda a foto do quadrinho!

    Beijos, Renata
    palpitandoemtudo

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  3. Oi, Vera
    Não conhecia a história de vida dessa linda mulher... Sou fãzoca dela.
    Adorei o post.
    Bjos,
    Sheyla.

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  4. Audrey é e sempre será uma diva! Sempre fui sua fã!
    Bela homenagem!
    Abraço!
    Sonia

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  5. Inconfundível! Uma grande mulher!

    Vera, lindo dia para você!
    Abraço forte!
    Ila

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